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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Cristãos sofrem com fome e violência


Cristãos sofrem com fome e violência
  
SOMÁLIA (5º) - O grupo terrorista Al-Shabaab não tem distribuído alimentos aos cristãos somalis que passam fome na região que eles controlam. É apenas o mais recente dos esforços sistemáticos do grupo terrorista islâmico para erradicar os cristãos da Somália.

De acordo com a ICC (International Christian Concern) , a negação intencional do Al-Shabaab em distribuir a ajuda humanitária a todos já resultou na morte de 18 cristãos nas cidades somalis de Afgoye, Baidawa e Kismayo. Jonathan Racho disse: “Qualquer somali suspeito de ser cristão, ou amigo de um cristão, não recebe a ajuda alimentar.”

Infelizmente, a contínua eliminação da pequena comunidade somali de cristãos nas mãos do Al-Shabaab passou despercebida, eclipsada pelos outros horrores de tortura, estupros e assassinatos realizados pela população muçulmana da Somália.

Mais recentemente, em um relatório divulgado pela Human Rights Watch, foram encontrados dados sobre decapitações públicas e flagelações; recrutamento forçado de crianças para ser soldados; negação da assistência humanitária a 2,2 milhões de somalis que estão passando fome no território controlado pelo Al-Shabaab.

Deve-se notar que a perseguição aos cristãos antecede a ascensão do Al-Shabaab . A perseguição começou na guerra que teve início em 1991. Durante esse tempo, estima-se que mais de mil somalis adultos foram mortos nesse país predominantemente muçulmano, além de milhares de outros forçados a fugir do país ou negar sua fé para salvar suas vidas.

Um cristão secreto disse: “Sabemos que, se qualquer pessoa suspeitar que somos cristãos, seremos torturados ou até mortos. Por isso oramos em segredo. Temos orado nas salas de oração das mesquitas, mas, apesar de toda a nossa cautela, muitos dos nossos amigos foram mortos. Vivemos com medo.”

Outro incidente horrível ocorreu em dezembro de 2010, quando uma garota de 17 anos, que se converteu ao cristianismo, foi assassinada a tiros por parentes. A jovem tinha fugido de sua aldeia depois que seus pais a haviam espancado e acorrentado a uma árvore.

No entanto, enquanto a perseguição tem sido a norma para os cristãos da Somália, o Al-Shabaab tornou esse nível totalmente novo e brutalmente perturbador.

Em 2008, os membros do Al-Shabaab deceparam a cabeça de Manssur Mohammed, de 25 anos de idade, por se converter ao cristianismo. De acordo com testemunhas, os militantes islâmicos circularam um vídeo para instigar o medo entre aqueles que contemplam a conversão do islamismo para o cristianismo.

Tradução: Portas Abertas 
http://www.portasabertas.org.br

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Missionário de Tocantins comemora 100 anos de vida servindo a Deus

Missionário de Tocantins comemora 100 anos de vida servindo a Deus
Um dos missionários mais “velhos” do Brasil, pastor Dodanim Gonçalves Pereira (foto), comemora 100 anos de vida em plena atividade evangelística. A comemoração, aberta à comunidade, segundo a Junta de Missões Nacionais, será às 19 horas desta sexta-feira, 29 de julho, na Praia da Orla, em Itacajá (TO).
O pastor Dodanim veio para o vale do Tocantins na década de 1940 para evangelizar os índios Krahô. Uma vida dedicada à pregação do evangelho e de importante participação na história de Itacajá, lugar onde optou por morar durantes todos esses anos.
Foi na companhia do casal de missionários da Convenção Batista Brasileira, pastor Francisco Colares e Beatriz Colares, que Dodanim participou ativamente na fundação e colonização de Itacajá. Além da igreja Batista, o trabalho do missionário foi intenso, destacando desde a organização do Lar Batista F.F. Soren, em 1942, quando doou o terreno para construir a sede da instituição, que permaneceu na cidade por 68 anos. Em 2010, a sede do Lar foi transferida para o distrito de Luzimangues, no município de Porto Nacional, cerca de 18 quilômetros do centro de Palmas, capital do Tocantins.
Para o pastor Dodanim, completar 100 anos “é continuar com a mesma alegria e vigor para testemunhar do amor de Deus além das fronteiras“.

domingo, 7 de agosto de 2011

Arábia Saudita liberta cristãos de igreja doméstica







Riyad, onde os condenados à morte são executados
ARÁBIA SAUDITA (4º) - Dois cristãos indianos de uma igreja doméstica pentecostal na Arábia Saudita voltaram a seu país de origem domingo, 24 de julho, depois de terem sido inesperadamente lançados em uma prisão superlotada por autoridades sauditas.

Vasantha Vara Sekhar, 28, e Yohan Nese, 31, que são membros da Congregação Riyadh-based "Alegrai-vos na Igreja do Senhor", foram detidos em janeiro, enquanto organizavam um grupo de estudo bíblico em um dos apartamentos, onde outros 70 estavam reunidos – em sua maioria, trabalhadores indianos expatriados.

Cristãos devotos, ambos receberam 45 dias de "prisão preventiva", acusados de tentativa de conversão cristã, também conhecida como "proselitismo".
Eles foram mais tarde transferidos da delegacia de polícia para uma prisão em Riad, a capital, onde continuaram detidos por meses sem julgamento.
Finalmente, "em 12 de julho, foram liberados pelas autoridades para voltarem à Índia", disse um ancião da igreja.  Ele diz estar preocupado com a segurança da igreja, pois tem estado sob pressão para que pare suas atividades. Além disso, casas de membros da igreja também foram invadidas pelas forças de segurança sauditas, de acordo com uma testemunha.
Não ficou imediatamente claro se e quando os homens liberados receberiam de volta seus pertences pessoais. "A polícia religiosa saudita e outros policiais também confiscaram Bíblias e literatura cristã, bem como a instalação de som da igreja e instrumentos, como guitarras, durante a invasão," explicou recentemente o ancião em uma das várias conversas.
"Eles ainda quebraram móveis e malas, e pintaram o que eu acredito serem versículos do Alcorão nas paredes do apartamento onde a igreja se reunia,” acrescentou. No entanto, ele chamou sua libertação de "final feliz" e "resultado de orações", depois de ser abordado por emissoras para publicar o seu caso. "O mundo deve saber sobre sua situação", disse o ancião no início deste ano. "Louvado seja o Senhor, Deus nos dá a vitória", acrescentou nesse fim de semana.
A liberdade dos indianos foi conquistada através de negociações muitas vezes difíceis e frustrantes. Os envolvidos revelaram que “os cristãos choraram quando nos conhecemos, no estabelecimento prisional."
O ancião disse, em uma entrevista, que os cristãos haviam sido proibidos de orar abertamente ou ler a Bíblia. "Nossos irmãos tiveram o cabelo raspado e pareciam muito magros." Ele disse que eles não recebiam comida suficiente. Yohan teria tido tosse e temia uma possível tuberculose, mas o tratamento médico lhe foi negado.
Durante meses, os dois jovens mal podiam dormir na cadeia superlotada. Eles eram "os únicos cristãos presos por sua fé. Os outros presos eram criminosos."
Na Índia, o pastor de Vara, Ajay Kuma Jeldi, explicou que Vara lhe tinha dito, por telefone, ter sido pressionado na prisão para se converter ao islamismo, mas recusou. "Se eu tiver que morrer por meu Deus, vou morrer por ele aqui", teria dito Vara.
O retorno à Índia colocou fim a uma longa espera para as famílias, que estavam muito preocupadas com nossos irmãos.
Membros da Igreja Pentecostal são muitas vezes referidos como "irmãos" ou "irmãs", em referência ao ensino bíblico de que aqueles que aceitam Jesus Cristo como Senhor e Salvador são filhos de Deus, o Pai Celestial.
Apesar das ameaças de novas prisões, o ancião da igreja disse que sua congregação continua adorando em locais diferentes e até batiza novos crentes. "Temos de continuar a louvar o Senhor; o que mais podemos fazer? Esta é uma igreja viva. Há também um interesse entre as pessoas de outras religiões em participar de nossos cultos".
Grupos de direitos humanos dizem que a Arábia Saudita, uma nação islâmica restrita, tem um longo histórico em perseguição cristã. Em 2004, 28 trabalhadores indianos teriam sido presos por praticar o cristianismo. As acusações foram esquecidas, mas em 2010 voltaram devido à deportação de um trabalhador, enquanto outra pessoa foi presa, de acordo com investigadores.
Em outro caso, 16 trabalhadores indianos foram supostamente detidos em fevereiro de 2008 e libertados depois de três dias. Em 2010, oito deixaram o país por vontade própria, sendo que três dos oito restantes teriam recebido ordem de deportação e expulsão.
As autoridades sauditas negaram abuso contra os direitos humanos e recentemente pediram a ativistas políticos que não repetissem, no país, as manifestações pró-democracia que atualmente envolvem outras nações árabes.
A nação do Oriente Médio de mais de 26 milhões de pessoas é oficialmente 100% muçulmana, mas, como em outros países árabes, tem havido relatos de um crescente interesse pelo cristianismo na Arábia Saudita, onde muitos estrangeiros são cristãos.


Tradução: Yara Ferreira 
http://www.portasabertas.org.br

Janela 1040


Janela 10/40 - Igrejas perseguidas




      Quanto mais próximos estamos do fim dos tempos, mais se intensifica a perseguição contra a Igreja. Hoje, em muitas partes do mundo, o povo de Deus não tem a liberdade para se reunir livremente, não pode ter uma Bíblia, é demitido do emprego e pode até ser expulso de sua casa porque se mantém fiel à sua fé.
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Janela 10/40 - Igrejas perseguidas




      Quanto mais próximos estamos do fim dos tempos, mais se intensifica a perseguição contra a Igreja. Hoje, em muitas partes do mundo, o povo de Deus não tem a liberdade para se reunir livremente, não pode ter uma Bíblia, é demitido do emprego e pode até ser expulso de sua casa porque se mantém fiel à sua fé.
      Pastores são proibidos de conseguir o treinamento de que precisam e com frequência eles são lançados na prisão ou submetidos a constantes maus tratos pela polícia local ou por líderes religiosos.
      A maior área de intensa perseguição atualmente fica na chamada Janela 10/40, a faixa compreendida entre os paralelos 10" e 40", onde vivem 97% das pessoas menos evangelizadas do mundo.
      Essa área retangular se estende do oeste da África até a Ásia, entre os paralelos 10 e 40 ao norte do Equador. Há 1,6 bilhões de muçulmanos, hindus e budistas vivendo nessa "janela" e em alguns países a Igreja foi quase que eliminada como resultado da opressão islâmica. A população cristã lá é menor que 2%, uma pequena, porém, preciosa minoria.
      Outra área crítica na Janela 10/40 é a China. Pastores e evangelistas estão sendo detidos. Igrejas nos lares são fechadas e seus líderes ameaçados. Alguns dos principais contatos de Portas Abertas foram presos por distribuírem Bíblias. E, apesar do declínio do comunismo na Europa, a China ainda mantém uma posição ateísta inflexível, piorando a situação da Igreja lá.

astores são proibidos de conseguir o treinamento de que precisam e com frequência eles são lançados na prisão ou submetidos a constantes maus tratos pela polícia local ou por líderes religiosos.
      A maior área de intensa perseguição atualmente fica na chamada Janela 10/40, a faixa compreendida entre os paralelos 10" e 40", onde vivem 97% das pessoas menos evangelizadas do mundo.
      Essa área retangular se estende do oeste da África até a Ásia, entre os paralelos 10 e 40 ao norte do Equador. Há 1,6 bilhões de muçulmanos, hindus e budistas vivendo nessa "janela" e em alguns países a Igreja foi quase que eliminada como resultado da opressão islâmica. A população cristã lá é menor que 2%, uma pequena, porém, preciosa minoria.
      Outra área crítica na Janela 10/40 é a China. Pastores e evangelistas estão sendo detidos. Igrejas nos lares são fechadas e seus líderes ameaçados. Alguns dos principais contatos de Portas Abertas foram presos por distribuírem Bíblias. E, apesar do declínio do comunismo na Europa, a China ainda mantém uma posição ateísta inflexível, piorando a situação da Igreja lá.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Pastor do Irã ainda aguarda decisão sobre sua execução

Notícias
 
1/8/2011 - 08h30
Pastor do Irã ainda aguarda decisão sobre sua execução
  
 
  Pastor Yousef Nadarkhani 
IRÃ (2º) - Um pastor no Irã, considerado culpado de abandonar o Islã, aguarda o resultado de uma investigação judicial sobre sua experiência espiritual para ver se será executado ou, se possível, forçado a se tornar muçulmano.

A investigação judicial tem como objetivo verificar se o pastor Yousef Nadarkhani, 34 anos, era muçulmano quando adolescente, antes de se tornar cristão, aos 19 anos.

Em 22 de setembro de 2010, um tribunal regional condenou Nadarkhani, que lidera um movimento de igrejas domésticas em Rasht, à morte por enforcamento, por se converter ao cristianismo e encorajar muçulmanos a se converter ao cristianismo. O advogado do pastor recorreu da sentença, afirmando que o pastor nunca foi muçulmano.

O tribunal emitiu uma resposta escrita ao recurso e manteve a pena de morte, mas ordenou que houvesse uma investigação sobre o assunto. Mesmo que o tribunal o libere da acusação de apostasia, é provável que exista uma grande punição pela evangelização, disseram as fontes.

Pessoas familiarizadas com o caso de Nadarkhani disseram que as condições do encarceramento têm sido muito variáveis e somente familiares e seus advogados podem visitá-lo. Segundo fontes, as autoridades da prisão onde o pastor está preso o pressionam para que se converta ao islamismo, inclusive ameaçando sequestrar sua família.

Nadarkhani teve desentendimentos com autoridades iranianas antes. Em dezembro de 2006, ele foi preso com acusações relacionadas à apostasia e ficou detido por duas semanas.

Ninguém sabe como os funcionários conduzirão as investigações sobre as crenças espirituais de Nadarkhani, pois não conseguirão falar com seus pais, que já são falecidos.

Tradução: Lucas Gregório  
http://www.portasabertas.org.br